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Sidney Dutra em foco
Há cerca de 20 anos, Sidney Dutra passou a acompanhar e registrar em vídeos e fotos as congadas realizadas na capital e em diferentes municípios goianos. Ele participa desde a preparação dessas festas religiosas, registrando os bastidores, até a evolução, com o cortejo e a dança celebrando a coroação do Rei de Congo. Na capital goiana, o fotógrafo já esteve presente nas festas da Vila João Vaz, Setor Campinas, Vila Santa Helena e Vila Mutirão. Também já fez registros nas congadas de Goianira, Catalão, Cidade de Goiás e Niquelândia, entre outros.
A produção do fotógrafo já foi disponibilizada ao público em exposições realizadas na sede do Serviço Social do Comércio (SESC), na Biblioteca Central da Universidade Federal de Goiás (UFG) e na Vila Cora Coralina, em Goiânia. Sidney Dutra relata que herdou da mãe, que era negra, o gosto pelo som e pela manifestação cultural das congadas. “A participação e o registro dessas festas representam para mim o reencontro com minhas raízes.”
4 de novembro
Horário – 19h30
Link da transmissão pelo Facebook: https://www.facebook.com/goiasencantoeprosa/videos/285464020121487
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PIRARUCU ESCARPADO, UMA NOBRE RECEITA DA CULINÁRIA DO CERRADO
Ingredientes
Para vinagrete de jiló e abobrinha baby
1 abobrinha italiana baby
4 jilós
1/2 tomate italiano sem sementes
1/2 cebola roxa
1/4 de pimenta dedo de moça sem semente
Suco de 2 limões
Suco de 1/2 laranja
2 ramos de coentro
1 raiz de coentro
Azeite
Sal
Páprica picante
Pimenta caiena
Flor de brócolis
Para legumes grelhados
2 abobrinhas baby com a flor
4 quiabos
Para o peixe
150g de pirarucu
Nosso Dry Rub (mistura de condimentos) — pimenta caiena/páprica picante/alho/sal e açúcar
Azeite
Para a crosta de baru
100g de farinha panko
30g de baru tostado
20g de manteiga
Sal
4 barus inteiros para finalização
Modo de fazer
Vinagrete: Pique todos os ingredientes em cubos pequenos. Tempere com suco de limão e laranja (esse mix é o segredo para que o jiló fique dos mais saborosos, sem muito amargor). Acerte o sal e o nível do sabor picante. Deixe marinar por 30 minutos.
Crosta de baru: Derreta a manteiga, adicione o baru, deixe tostar, acrescente a farinha e mexa até dourar. Cuidado com a farinha panko, que queima com muita facilidade. É preciso mexer o tempo todo.
Peixe: Tempere o pirarucu com os temperos. Sele em frigideira quente de todos os lados. Na hora de servir, coloque a crosta por cima para trazer crocância e sabor ao peixe.
Legumes: Grelhe em frigideira quente sem nada de gordura. Deixar tostar. Essa tosta traz um sabor incrível para os legumes.
Montagem do prato: Folhas / pirarucu com crosta / vinagrete. Decore com brotinhos de coentro e flores de brócolis.
Chef alia alta gastronomia e ingredientes do cerrado
Com o desafio de fazer pratos da alta gastronomia com ingredientes regionais, chef goiana assume a cozinha de restaurante que funciona em condomínio e às margens do Lago Corumbá IV
Ao ser perguntada sobre como foi introduzida no mundo da gastronomia, Patt Garcia tem a resposta na ponta da língua e diz que não foge ao clichê. Assim como a maioria dos chefs, começou a amar as panelas por influência de matriarcas da família, mais especificamente a mãe e a tia, que foram, por 28 anos, donas de um tradicional bufê em Goiânia. “Eu, literalmente, cresci dentro da cozinha.” Na adolescência, passou a trabalhar no As Marias para ganhar um dinheirinho. E foi ficando.
Patt até tentou seguir outro caminho. Cursou psicologia e chegou a trabalhar por dois anos na área, mas viu que a paixão estava mesmo nas caçarolas. Voltou para o bufê da família, como gerente, e ingressou na faculdade de gastronomia. “Foi aí que saí um pouco da cozinha goiana de raiz e passei a olhar para a gastronomia internacional. Abriu os meus horizontes”, conta.
Com o fechamento de As Marias, há seis anos, a chef seguiu, então, carreira solo. Começou a prestar consultoria para restaurantes e bares de Goiânia e passou a trabalhar em festivais gastronômicos — o promovido pelo governo goiano, que rodava o estado estimulando o turismo gastronômico, e o de comida de buteco local. “Tudo isso foi abrindo a minha cabeça.”
Mas se engana quem pensa que Patt esqueceu as raízes. “Eu amo ‘comidão’, refogado e com muito sabor, bem típico de Goiás. A faculdade, porém, me fez entender a gastronomia como uma ciência, me ensinou as técnicas e me deu segurança de fazer uma cozinha de fusão, de usar, por exemplo, o pequi com outro ingrediente inusitado”, detalha. Com isso em mente, a chef criou uma marca registrada, ao montar pratos que são um misto da cozinha regional com a alta gastronomia.
Ecoturismo
Recentemente, Patt foi convidada a assinar o cardápio inicial do Baru, restaurante panorâmico do Escarpas Eco Parque — condomínio ecológico às margens do Lago Corumbá IV. O maior desafio dela é trabalhar com ingredientes produzidos ali mesmo, na horta orgânica que abastece o restaurante e que também poderá ser usada pelos condôminos, quando o empreendimento for concluído.
“A ideia é termos uma cozinha regional com toque de sofisticação e modernidade, passando pela sustentabilidade e respeito ao ingrediente. Estamos em fase de desenvolvimento e descoberta de potencial da região, tanto na busca de ingredientes locais quanto de mão de obra”, conta. Nessa busca, a chef tem ido ao encontro de pequenos produtores da região de Abadiânia — que representa, ainda, uma excelente alternativa econômica para a cidade, que passou a viver uma forte crise desde o fechamento da Casa de Dom Inácio de Loyola, do médium João de Deus.
Como o condomínio ainda se encontra em construção, o restaurante tem funcionado apenas aos sábados e domingos. Mas a horta já é uma realidade. Tanto que a receita que a chef compartilha com os leitores da coluna foi preparada com as folhas colhidas no local. Ela recomenda que os que quiserem preparar o prato em casa devem priorizar ingredientes orgânicos, para manter a qualidade e o sabor.
Os planos também são muitos. Em uma segunda e terceira etapas de funcionamento, o Baru vai trabalhar com o fogo vivo, no preparo de carnes e defumados. “Quando o clube ficar pronto, pretendemos envolver as crianças no plantio e na colheita da horta. Incentivar uma experiência ecológica como um todo”, ressalta.
Paralelamente, Patt continua a prestar consultoria em bares e restaurantes e, aos poucos, volta a oferecer o serviço de personal chef em pequenos eventos. Enquanto isso, sonha com o retorno seguro dos festivais gastronômicos e com a oportunidade de apresentar as delícias do cerrado para o mundo. Sempre valorizando as raízes!
SNSibele Negromontepostado em 05/09/2021 08:00
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Onde a Anta bebe Água ?PocketCasts: https://pca.st/ld8e9b97
Ei, Notícia emocionante! Seu programa, Onde a Anta bebe Água ?, já está disponível no PocketCasts: https://pca.st/ld8e9b97 Deixe seus ouvintes saberem: Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Você sempre pode encontrar todos os links para o seu show no seu perfil Anchor, em anchor.fm/rede-comunitu00e1ria-de-comunicau00e7u00e3o. Avisaremos você assim que seu programa for disponibilizado em mais lugares. Lembre-se de que qualquer episódio que você criar no Anchor pode ser sincronizado em qualquer lugar em que seu programa esteja disponível, com apenas um toque! Você pode obter mais dicas de podcast aqui. - Equipe Âncora
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REGISTRAR PARA PRESERVAR A região do Pantanal sob as lentes de três dos maiores fotógrafos de natureza do Brasil FOTOGRAFIAS: LUCIANO CANDISANI, JOÃO FARKAS E MARINA KLINK TEXTO: GIULIANA BERGAMO
Fotografar é preservar. Registradas, paisagens, pessoas, objetos e cenas sobrevivem à passagem do tempo. Têm, de certa forma, a garantia de existência. A fotografia também protege porque, ao exibir as belezas, torna evidente o valor daquilo que registra. Preserva ainda porque conta a públicos distintos o que está acontecendo a alguém ou a algum lugar. Denuncia, alarma, pede socorro.
São esses alguns dos objetivos do projeto Documenta Pantanal. Em curso há dois anos, a iniciativa surgiu, primeiro para, como o nome diz, documentar as belezas da região. Mas logo ganhou um caráter político. Os registros passaram a servir de argumento para colocar em diálogo forças produtivas, a academia e outras organizações em busca de soluções para manter vivo este que é um dos mais ricos biomas do mundo.
Para isso, reúne um coletivo de mais de cinco dezenas de influentes nomes da fotografia, do cinema, das artes, do turismo, entre outras áreas. O chef Paulo Machado, curador convidado por Nossa para desvelar o Centro-Oeste na temporada Brasileiro: olhares sobre os sabores, saberes e belezas do nosso país faz parte do projeto.
Além dele, compõem o grupo alguns dos fotógrafos mais célebres do Brasil. A seguir, você confere imagens de Marina Klink, João Farkas e Luciano Candisani.LUCIANO CANDISANI
Em duas décadas de carreira, Luciano Candisani construiu uma estética própria fotografando diferentes culturas e naturezas ao redor do mundo. Flagrando, quase sempre, pessoas e animais em cenas, expressões, posições e ângulos inusitados. Uma baleia gigante sob um barquinho em alto mar, um mergulhador com sua rede e o corpo parcialmente submersos à procura de pescados, uma onça descendo uma árvore em ângulo negativo. Imprimiu a mesma marca na série de imagens para Documenta, onde vemos filhotes de jacaré a brincar sob a água, o reflexo de um pantaneiro na cheia, a bocarra do jacaré no meio do cardume.
Raquel Cunha/Folhapress
JOÃO FARKAS
É possível dizer que João Farkas é o fotógrafo do Pantanal por excelência. Em quase uma década de trabalho, já fez diversas incursões pela região para registrar não apenas as belezas, mas os horrores, como as queimadas. Parte das imagens foi publicada no livro que lançou recentemente "Pantanal" (Edições Sesc, 2020), que tem na capa uma chocante imagem da mata incinerada. Farkas é um dos idealizadores de Documenta e, além de enriquecer o projeto com fotografias, codirigiu com Jorge Bofansky o filme "Ruivaldo, o homem que salvou a Terra, que trata das dificuldades da comunidade que convive com o assoreamento do Rio Taquari.MARINA KLINK
Não há continente deste planeta que não tenha sido registrado por Marina Klink. A fotógrafa vive em busca principalmente de destinos remotos, como o Ártico, o Sudoeste Africano, a Índia, a Antártica e os rincões da América do Sul. Para o Documenta Pantanal flagrou a imensidão da paisagem e também as delicadas pequenezas dos animais: um pássaro que destoa do bando e alça voo, o namoro de dois veados campeiros, uma onça à espreita.
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Um mergulho nas belezas da região Centro-Oeste
HOMEM & NATUREZA
Um mergulho nas belezas da região Centro-Oeste a partir do olhar do chef pantaneiro Paulo Machado
Uma mistura harmônica entre o ser humano e a natureza, o selvagem e o urbano. É assim que o chef Paulo Machado define o Centro-Oeste, região da qual é curador convidado por Nossa para a temporada Brasileiro: olhares sobre os sabores, saberes e belezas do nosso país.
Esta marca, diz, está em praticamente tudo o que acontece ali. Na paisagem, onde cidades são circundadas por fazendas, pelo Pantanal. Nas artes, com forte presença de elementos da natureza, no turismo e na gastronomia, área de especialidade de Machado.
Nascido em Campo Grande (MS), quando menino, toda visita que Paulo fazia à avó paterna começava com um pulo na cozinha. Já manifestava a vocação para a gastronomia, por pouco não ofuscada por um diploma em direito.
A curiosidade foi da cozinha para o campo e, de lá, para os livros. Especializado em cozinha pantaneira, o chef lançou recentemente "Cozinha pantaneira: comitiva de sabores" (Editora Bei, 2020). A publicação é resultado de anos de pesquisa e mostra, por exemplo, como a convivência das várias culturas na região se manifesta na mesa.
A seguir, você confere o mergulho na região a partir do olhar apurado e das experiências de Machado.
Arte UOL
Ignacio Palacios/Getty ImagesIgnacio Palacios/Getty Images
ARTE IN NATURA
Esqueça o alarme do relógio: em Campo Grande, o despertar fica por conta do canto das araras. Emprestando suas cores e vozes, as aves compõem a rica fauna da capital, que, por sua vez, é um microcosmo dentro da vasta biodiversidade do Pantanal e do Cerrado, biomas que dominam o estado.
Assim tão imponente, não surpreende que a natureza seja a fonte onde bebem os artistas dali. Diz Paulo Machado:
É muito natural que eles se contaminem por essa abundância local. Mesmo nas partes mais urbanas do Centro-Oeste, não existe um artista que não faça referência ao céu, aos animais"
O chef elenca alguns nomes como exemplo. O primeiro é o de sua mãe, a artista plástica Lúcia Martins, cujas telas em pastel seco retratam a onça-pintada, ícone da região. Já no caso do pintor conterrâneo Humberto Espíndola, é o boi — outro animal muito simbólico — que tem destaque, ganhando contornos antropomórficos, compondo cenas abstratas e até mesmo se metamorfoseando em flores.
E não dá para esquecer da poesia de Manoel de Barros ou das canções de Almir Sater. Ambas são forjadas em cenas da tranquila vida campesina, marcada principalmente pelo vaivém das águas dos rios do Pantanal, que transbordam entre os meses de novembro e maio.
Beto Nociti/Futura Press/FolhaprBeto Nociti/Futura Press/Folhapr
FESTEJOS: TRADIÇÃO COM TOQUE REGIONAL
Enquanto a natureza fervilha em constante renovação, o povo mantém vivas tradições seculares. Em Poconé (MT) e em Pirenópolis (GO), a grande atração é a Cavalhada, geralmente realizada em junho. De origem ibérica, a festividade é inspirada nos torneios de cavalaria da Idade Média e nas Cruzadas. Trajando fantasias vermelhas e azuis, os cavaleiros encenam batalhas entre cristãos e muçulmanos e também disputam corridas e provas de destreza.
É uma das maiores manifestações artísticas da nossa cultura. Em Pirenópolis, alguns participantes são chamados de Mascarados, por usarem máscaras de cabeça de boi, com chifres bem compridos e bonitos"
Passadas as Cavalhadas, é chegada a vez do São João, que acontece na época da última chuva e começo da seca, celebrando as colheitas. Na região, o festejo tem lá suas especificidades, como o abate de um boi, em Corumbá.
Tradicionalmente doado por um fazendeiro, o animal é preparado em conjunto pelos moradores da localidade, que usam seus miúdos para fazer o sarrabulho. "É um prato muito célebre no Pantanal. E, como temos influência da migração japonesa, temperamos o cozido com shoyu para deixá-lo ainda mais saboroso."
Getty Images/EyeEmGetty Images/EyeEm
Divulgação/Luna GarciaDivulgação/Luna Garcia
GASTRONOMIA: INTERCÂMBIO CULINÁRIO
A culinária local segue a mesma ordem: é resultado da mistura entre ingredientes naturais, da flora local, e preparos típicos das diversas culturas que convivem ali.
Em Corumbá, a proximidade com a Bolívia tornou populares as saltenhas e tucumanas, que se assemelham a pastéis recheados.
Já, em Campo Grande, são as culinárias japonesa e árabe que marcam forte presença, especialmente nos restaurantes especializados em sobá e nas esfiharias. Comer esfihas no fim da tarde é um hábito.
Dos povos originários, como os guaranis e os terenas, herdou-se o consumo do milho e da mandioca, que permeiam praticamente todo o livro de receitas do chef. A obra é fruto de um elaborado trabalho de pesquisa iniciado por Paulo ainda na faculdade, quando começou a se interessar pelas culinárias regionais.
Resolvi me debruçar sobre minhas origens e fazer esse registro, para que ele fique para as futuras gerações de cozinheiros. E também para valorizar os ingredientes locais, as culturas tradicionais"
Rodrigo Bark/Getty ImagesRodrigo Bark/Getty Images
Além de um capítulo exclusivo para pratos indígenas, o livro traz receitas típicas de outros núcleos da região, como as fazendas, cidades e comitivas, grupos de homens que guiam o gado pelo Pantanal durante as inundações.
"É uma tradição realizada há mais de cem anos, mas que está se acabando. Existe todo um jeito de fazer a comida de comitiva, marcada por muito sabor e poucos elementos", diz Paulo, citando o famoso macarrão com carne de sol.
Outra estrela do cardápio da região é o empadão goiano. "É um prato individual que serve como refeição, porque leva carne de porco, frango, palmito, pequi, queijo, ovos. Tudo dentro de uma massa à base de farinha de trigo".
Getty Images/iStockphoto
Ame ou odeie
O pequi, fruto polêmico da região, não poderia ficar de fora da lista do chef Paulo Machado. Característico da culinária goiana, o ingrediente, apesar de muito nutritivo, costuma ser do tipo "ame ou odeie", por causa de seu gosto forte.
Além de tempero, o pequi também pode ser consumido em forma de pasta, conserva, cozido e até licor. É preciso, porém, cautela ao experimentar o fruto: suas sementes, que guardam uma saborosa castanha, são revestidas de pequenos espinhos capazes de causar dolorosos acidentes.
Menu regional
3 receitas para explorar a gastronomia pantaneira
Divulgação
Macarrão de comitiva
Conhecido também como macarrão pantaneiro, macarrão frito ou macarrão boiadeiro, é uma variação do arroz carreteiro.
Chipa
Também conhecida como Bolo Souza, a iguaria é feita com amido de mandioca, milho, queijo fresco, ovos, banha, manteiga e leite.
Isca de rabo de jacaré
O jacaré do Pantanal é o de papo-amarelo, cuja cauda quando cozida assemelha-se muito à carne de peixe de rio.
Co-idealizador da Brasil Food Safaris, projeto de turismo gastronômico, há oito anos Paulo percorre o país em expedições. Os melhores lugares para visitar em sua região estão, é claro, na ponta da língua. No topo do ranking?
Bonito! É um clichê, mas é também a capital mundial do ecoturismo. E vai além do chique. Tem quem venha pra cá e critique que não tem resort de qualidade, não tem hotel cinco estrelas. Não tem e nunca vai ter, se Deus quiser, porque o lance é a preservação"
Seguindo a mesma linha, está Nobres. A cerca de 120 quilômetros de Cuiabá, a cidade abriga cachoeiras, lagos e um aquário natural de águas cristalinas onde se pode nadar, fazer flutuação e tirolesa.
Em Goiás, Pirenópolis é lar do Santuário Vagafogo, onde tem passeio de trilha, piscina natural, rapel, arvorismo e um brunch variado para recuperar as energias. "Tem também a região da Chapada dos Veadeiros, com o Jardim de Maytrea, que é um cenário incrível", sugere.
Não importa em qual estado, Paulo recomenda uma parada extra: os mercadões. "Sempre acho alguma coisa diferente neles: uma erva medicinal, um tipo de pimenta, um artesanato. São verdadeiros templos".
Getty ImagesGetty Images
BRASILEIRO
Olhares sobre os sabores, belezas e saberes de nosso país
Esta reportagem faz parte da temporada Brasileiro, de Nossa, uma série de conteúdos especiais que, durante três meses, abordam temas relacionados às regiões do país. Ela é dividida em cinco ciclos, cada um com um curador que atua como editor especial de Nossa na seleção dos temas, personagens e criadores da temporada. Teresa Cristina foi a responsável pelo ciclo sobre o Sudeste. A atriz Tainá Müller assumiu o posto para o Sul do Brasil. Agora, o chef Paulo Machado desbrava o Centro-Oeste com a gente.
GABRIELA TEIXEIRA
COLABORAÇÃO PARA NOSSA
terça-feira, 18 de maio de 2021
segunda-feira, 17 de maio de 2021
domingo, 16 de maio de 2021
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REPORTAGEM "AS 10 IGREJAS IMPERDÍVEIS DE MINAS GERAIS" INCLUI A IGREJA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DE BREJO DO AMPARO NO MUNICÍPIO DE JANUÁRIA. EM 2010 REGISTRAMOS ESSA JÓIA EM COMPLETO ABANDONO
SALVEM A IGREJA DO ROSÁRIO EM BREJO DO AMPARO- JANUÁRIA MG************* terça-feira, 24 de agosto de 2010
https://redeccom.blogspot.com/2010/08/salvem-igreja-do-rosario-em-brejo-do.html***Edição Laboratório da Agência Escola de Expressão e Comunicação Comunitária/Rede Comunitária de Comunicação *************https://redeccom.blogspot.com/2012/08/salvem-igreja-do-rosario-em-brejo-do.html
Em suas andanças pelo sertão do norte mineiro com a exposição Folias, Foliões e seus Instrumentos Musicais, o produtor cultural Antonio Raposo deparou-se com a Igreja Nossa Senhora do Rosário, construída no século dezoito em Brejo do Amparo, hoje município de Januária. Apesar de ser tombada pelo IEPHA, este valioso monumento de nossa história encontra-se em lamentável estado de abandono.
O depoimento de Anderson César. do Jornal "O Barranqueiro", que conhece a igreja e toda a sua história e é militante na luta para sua conservação e apreciação patrimonial e histórica, relata a importância da edificação: "Trata-se de uma igreja de meados do século XVIII, construída pelo mestre de campo Januário Cardoso na região de Brejo do Amparo. O prédio é tombado pelo IEPHA (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais). Não podemos permitir que uma substancial prova de nossa formação histórica continue a míngua, relegado às intempéries do tempo e do esquecimento. Vamos salvar a igreja de N.S. do Rosário".>
Arte, história e religiosidade: 10 igrejas imperdíveis de Minas Gerais
Minas Gerais é sinônimo de lindas igrejas. Neste estado do Sudeste do Brasil, há uma enorme diversidade de templos cristãos que se destacam por sua beleza arquitetônica, importância histórica e relevância artística. Mas quais destas edificações poderiam entrar no top 10 das igrejas mais importantes do território mineiro? Viagem por Minas Gerais A tradição e os belos campos que dão origem aos cafés especiais; veja fotos Além de Ouro Preto e Tiradentes, Minas Gerais reúne mais cidades históricas A tradição das bonecas de cerâmica une gerações no Vale do Jequitinhonha Para responder esta questão, Nossa conversou com Michele Arroyo, presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), que indicou as igrejas que, para ela, estão entre as mais relevantes de seu estado. E as escolhas de Michele não se limitaram às famosas construções religiosas de cidades turísticas como Ouro Preto.
Quis indicar algumas igrejas óbvias e outras que não são tão conhecidas. A ideia é estimular o conhecimento de um patrimônio muito diverso que há em Minas", diz ela.
Igreja de São Francisco de Assis *** Foto: Izabel Chumbinho/Iepha MG
Igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto Segundo a estudiosa, esta igreja é a primeira manifestação do Aleijadinho em uma edificação como um todo e quando o reconhecem não apenas como um artista que ornamentava os altares e frontões das igrejas, mas também como alguém que poderia atuar como arquiteto. Esta arquitetura barroca vai, inclusive, inspirar Oscar Niemeyer na projeção da Igreja de São Francisco de Assis no Conjunto da Pampulha, em Belo Horizonte. "A Igreja de São Francisco de Assis de Ouro Preto é belíssima e tem um conjunto arquitetônico e artístico que marca a importância do barroco mineiro como uma cultura genuína do Brasil. Ninguém pode passar por Ouro Pretosem conhecê-la", recomenda Michele. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, no distrito de Brejo do Amparo, parte do município de Januária Igreja de Nossa Senhora do Rosário Imagem: Divulgação/Iepha MG Ela é, provavelmente, uma das igrejas mais antigas de Minas Gerais — segundo o Iepha, o templo "tem uma inscrição de 1688, presumivelmente ligada à construção de uma primeira capela". É uma obra que sofreu influência da arquitetura do interior baiano, pois, na região, está o rio São Francisco, que liga Minas à Bahia. Não tem a monumentalidade das igrejas de Ouro Preto, e conta com uma espécie de varanda em sua lateral. A igreja ficou fechada por mais de 20 anos por causa de um problema estrutural, mas foi restaurada recentemente.
Igreja de Nossa Senhora do Rosário
***
"Durante a restauração, a gente descobriu, através da limpeza de suas pinturas, que a devoção original da igreja era para Nossa Senhora do Amparo. Conversamos com a comunidade local e resolvemos manter a decoração relacionada à Nossa Senhora do Amparo junto com as referências à Nossa Senhora do Rosário", conta Michele.
Capela de Nossa Senhora das Mercês,
no povoado de Bento Rodrigues, parte do município de Mariana
Capela de Nossa Senhora das Mercês Imagem: Divulgação/Iepha MG******
É uma das capelas tradicionais do interior de Minas Gerais e que recebeu um tombamento pelo Iepha em 2018.
Ela está na região onde ocorreu o rompimento da barragem da Samarco, em 2015, e seu tombamento teve um valor simbólico, não apenas por causa de sua importância arquitetônica, mas porque representa a resistência e a resiliência daquela população, que perdeu tudo.
Não há data precisa de sua construção — provavelmente ocorrida entre 1750 e 1820 —, mas ela tem todas as características barrocas desta arquitetura bastante tradicional do interior de Minas Gerais, das capelas construídas no entorno de grandes cidades que cresceram com a mineração. Michele conta que a igreja vai passar por um processo de restauração e que ainda não está aberta a visitas.
Capela de Nossa Senhora do Rosário, no município de Chapada do Norte
Capela de Nossa Senhora do Rosário Imagem: Izabel Chumbinho/Iepha MG Esta é uma capela muito especial na região do Jequitinhonha e remete ao século 18. Apesar de sua simplicidade, abriga uma das festas religiosas mais importantes de Minas Gerais: a Festa de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, que recebe milhares de pessoas e é regada por muita devoção e muita comida tradicional.
"A capela também mostra que o patrimônio cultural de Minas não está representado apenas em sua materialidade, ou seja, em suas igrejas, arquitetura e elementos artísticos, mas também nas tradições mantidas vivas pelas comunidades", opina Michele.
Igreja Matriz de Santo Antônio, no município de Grão Mogol
Igreja Matriz de Santo Antônio Imagem: Divulgação/Iepha MG***No norte de Minas Gerais, o núcleo histórico de Grão Mogol é um lugar protegido pelo Iepha e que conta a história do ciclo de mineração das pedras preciosas, mais especificamente o diamante. A igreja é toda construída em pedra, um material que também era o sistema construtivo das residências da área. A obra mostra como temos sistemas construtivos diferentes em Minas Gerais, em função dos materiais que as pessoas encontravam na natureza ao seu redor
*****Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Prazeres, no distrito de Milho Verde, parte do município de Serro
Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Prazeres Imagem: Divulgação/Secretaria de Turismo de Serro.***Esta igreja representa as pequenas vilas localizadas no entorno de núcleos urbanos maiores de Minas Gerais, como Serro e Diamantina. Milho Verde é um destino conhecido por suas belezas naturais e por seu núcleo arquitetônico onde se destaca esta igreja, que é um exemplar do barroco mineiro preservado em sua integridade, tanto em sua estrutura física como nos elementos artísticos que compõem seu interior, como os afrescos. "E lá nasceu a famosa Chica da Silva. Ela provavelmente foi batizada nesta igreja", recorda a profissional***
Igreja de São Francisco de Assis (Igreja da Pampulha), em Belo Horizonte
div class="separator" style="clear: both;">domingo, 11 de abril de 2021
sexta-feira, 9 de abril de 2021
quinta-feira, 8 de abril de 2021
quarta-feira, 7 de abril de 2021
terça-feira, 6 de abril de 2021
Arroz de Carreteiro no disco de arado
Ingredientes:
- 200g de bacon
- 200g de Carne Seca
- 400g de pernil de porco temperado com alho, limão e sal
- 400g de linguiça calabresa (da fininha)
- 1/2 quilo de arroz
- 4 xícaras de água
- 1 cubos de caldo de carne
- 4 colheres de azeite
- 1 cenoura grande ralada
- 1 cebola média picada
- 1 cabeça de alho picada
- 1 copo de vagem
- 1 copo de ervilha
- 1 copo de milho cozido
- 1/2 copo de azeitona
- 1/2 copo de pimentão vermelho picado
- Cheiro-verde a gosto
- Torresmo frito a gosto
Modo de preparo
- Coloque o azeite na frigideira grande.
- Frite cada uma das carnes e coloque-as no canto da frigideira:
Contra Filé, Bacon, Carne de Seca, Pernil e linguiça calabresa.
- Dê uma leve fritada na mistura de cebola, alho e cenoura e junte-a com as carnes na lateral da frigideira.
- Passe rapidamente a mistura de ervilha, milho, vagem, azeitona e pimentão no azeite
- Misture com os outros ingredientes.
- Coloque o arroz pré cozido no meio da panela e adicione a mistura de água quente com caldo de carne.
Mexa sempre para o arroz não secar.
- Cozinhe o arroz em fogo baixo, sem tampar a frigideira.
- Misture todos os ingredientes.
- Enfeite com ovo cozido, pimentão, cheiro-verde e torresmo.
Por fim, cubra a frigideira com papel laminado, por 10 minutos.
Após esse tempo, sirva à vontade!
Fotografias e receita enviada por Marlon Arantes de Aiuruoca MGArroz de Carreteiro no disco de arado: Ingredientes: - 200g de bacon - 200g de Carne Seca - 400g de pernil de porco temperado com alho, limão e sal - 400g de linguiça cal...
Conheça Januária
Conheça Januária: É um dos berços da formação do Norte de Minas. É o terceiro maior município do norte-mineiro e o 54º maior do estado, sendo um dos pólos educacionais da região, contando com campus do IFNMG, Unimontes, Unopar, Unip, FUNAM e Funorte Campus Januária, atraindo estudantes da região, principalmente do Médio São Francisco, o que movimenta a economia da cidade que tem ainda como atividades econômicas pequenos comércios, indústrias familiares, atividades agropecuárias, artesanato e pequenas fábricas artesanais de beneficiamento do pequi.
Situada no Norte de Minas, Januária está à margem esquerda do Rio São Francisco, fazendo divisa com os municípios de Chapada Gaúcha, São Francisco, Pedras de Maria da Cruz, Itacarambi, Bonito de Minas, Cônego Marinho e estado da Bahia. (foto acima de Thelmo Lins mostrando a arquitetura em estilo eclética da cidade) Conta com uma população de 67.742 habitantes, segundo o IBGE, em 2019. É o terceiro maior município do norte-mineiro e o 54º maior do estado, sendo um dos pólos educacionais da região, contando com campus do IFNMG, Unimontes, Unopar, Unip, FUNAM e Funorte Campus Januária, atraindo estudantes da região, principalmente do Médio São Francisco, o que movimenta a economia da cidade que tem ainda como atividades econômicas pequenos comércios, indústrias familiares, atividades agropecuárias, artesanato (na foto acima de Thelmo Lins) e pequenas fábricas artesanais de beneficiamento do pequi, fruto nativo do Cerrado muito apreciado no Norte de Minas. Das pequenas fábricas de Januária se extraí o óleo, a castanha e se prepara a polpa do pequi, com os produtos sendo vendidos nas feiras e Mercado Municipal da cidade.
Sua origem data do século XIX, tendo sido fundada em 7 de outubro de 1860, mas a origem de seu nome, não é conclusiva. Segundo tradição oral, o nome foi em homenagem a Januário Cardoso de Almeida, um dos mais antigos moradores da região, proprietário da fazenda Itapiraçaba, onde está hoje a cidade. Outra versão popular e a mais aceita diz que vivia na região, a beira do Rio São Francisco, uma escrava de nome Januária. Fugindo do cativeiro, se estabeleceu na região, montando uma modesta estalagem para atender barqueiros e tropeiros que passavam pela região. Em torno da modesta estalagem, um pequeno casario foi se formando com o local sendo chamado de Januária. Há quem diga ainda que o nome da cidade é em homenagem a filha do Imperador Dom Pedro II, a princesa Januária.O curioso é que um de seus mais importantes distritos, Brejo do Amparo, foi uma das primeiras povoações de Minas Gerais, surgindo bem antes da cidade, no final do século XVII, por volta de 1660, com a chegada de bandeirantes à região. (na foto acima de Pingo Sales o distrito e sua nova matriz) Brejo do Amparo guarda ainda relíquias dos tempos dos bandeirantes, em destaque para a Igreja da Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, datada de 1688 (na foto acima de Pingo Sales), construída pelos jesuítas, onde existia um quilombo. Foi o segundo templo erguido em Minas Gerais. Uma construção simples, numa região ainda recém habitada, mas de grande importância histórica para Minas Gerais.
Brejo do Amparo guarda um belo casario em estilo colonial e belezas naturais com trilhas e paisagens belíssimas, como a Gruta dos Anjos. É no distrito que é produzido a famosa cachaça de Januária, considerada uma das melhores do Brasil. O visitante pode conhecer os mais de 30 engenhos de cana da região, com o privilégio de poder conhecer todo o processo de produção da famosa bebida brasileira, além de poder degustá-la diretamente da fonte. Por estar às margens do Rio São Francisco, conta com muitas praias fluviais formadas ao longo do trecho, tendo Januária sido ao longo de sua existência, uma importante rota comercial pelas águas do Rio São Francisco. Ainda hoje, o Velho Chico é de grande importância econômica para a cidade, graças ao turismo e a pesca, de onde várias famílias tiram seus sustentos. (como podem ver nas fotos acima de Thelmo Lins e abaixo de Pingo Sales, praia fluvial e pescadores)Destaca-se ainda na região de Januária, grutas de calcário, sendo que em algumas são encontradas a presença de civilizações antigas, com pinturas rupestres em seu interior (na foto abaixo de Thelmo Lins).
Parte do Parque Nacional das Cavernas do Peruaçu estão presentes no município de Januária, e ainda nos municípios vizinhos de Itacarambi e São João das Missões. A área total do parque é de 56.400 hectares e conta com impressionantes cavernas, com formações rochosas variadas e com estalactites e estalagmites impressionantes, além de fauna e flora preservadas. (foto abaixo de Tom Alves/tomalalves.com.br)
Januária, como um dos berços da formação do Norte de Minas, guarda relíquias arquitetônicas e culturais. Seu casario guarda traços do barroco colonial e em sua maioria, do estilo eclético do início do século XX, podendo esse charmoso e atraente estilo arquitetônico ser observado no centro da cidade e principalmente na avenida São Francisco e ruas transversais. (foto abaixo de Thelmo Lins) Terra de gente simples, hospitaleira e talentosos, desde os primórdios de seu povoamento. Januária produz excelentes peças de artesanatos usando matéria prima natural, da própria região, de acordo com a criatividade de cada artesão. É uma tradição que vem de gerações, que resiste ao longo dos tempos, graças ao talento de seus artesãos que produzem peças valiosas que decoram ambientes por todo o país e até em outros países.
No trabalho dos artesãos, são usados o barro, fibras vegetais, madeira, flandres ou folha de zinco, couro, algodão, todos da região. Os artistas expõem seus trabalhos na Casa do Artesão, Casa da Memória, Mercado Municipal e no Centro de Artesanato (na foto acima de Pingo Sales).O município se desta ainda pela sua culinária, principalmente os pratos feitos com o pequi (foto acima do Eduardo Gomes), já que a fruta é abundante na região e os pratos feitos com peixes do Rio São Francisco. É uma culinária valiosíssima, tendo como destaque o arroz com pequi, pequi com frango e mandioca, carne de sol, moqueca de surubim, dourado assado, pão de queijo, angu com quiabo, paçoca, papudo, manué, galinha ao molho pardo, feijão tropeiro com torresmo, farofa de pequi, beiju, rapadura, panelada, picado de arroz, além de doces e licores feitos com os frutos típicos do nosso Cerrado e da região como o jenipapo, buriti, cagaita, umbu, pinha, tamarindo, coquinho, caju, cajuí, maxixe, cabeça-de-nego (araticum), babaçu, fava-d'anta, anajá, banana-caturra, dentre outros frutos. Como em todos os municípios mineiros, o folclore januariense é muito expressivo, com destaque para as Cavalhadas, Folia de Reis, Pastorinhas, Reisado, além de manifestações teatrais e outros eventos folclóricos. (na foto acima, de Pingo Sales, Reis de Bois de Reis de Brejo do Amparo). Além dos festejos folclóricos, os principais eventos religiosos estão presentes no município, como Semana Santa, Corpus Christi, além dos festejos da Santa Cruz que acontece em maio, um dos mais importantes eventos religiosos de Januária, com celebrações, novena, procissão, missa festiva, leilão e apresentações folclóricas com eleição do festeiro do ano seguinte.
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