Natalia Jagielska, que encontrou o fóssil, posa ao lado dos restos do pterodátilo Foto: Stewart Attwood / Universidade de Edimburgo
Natalia Jagielska, que encontrou o fóssil, posa ao lado dos restos do pterodátilo Foto: Stewart Attwood / Universidade de Edimburgo

A descoberta jogou nova luz sobre a evolução desses reptéis voadores. O pterodáctilo da Ilha de Skye tinha 2,5 metros de envergadura, um tamanho que os cientistas acreditavam ter sido atingido pelos animais do gênero apenas 20 milhões de anos depois.

— Quando ele estava vivo há 170 milhões de anos atrás, era o maior animal que já havia voado em toda história, pelo menos até onde sabemos — disse Steve Brusatte, um dos paleontólogos envolvidos na descoberta, ao jornal britânico "The Guardian".

No período geológico seguinte, pterodátilos atingiriam tamanhos muito maiores:

— No final do Cretáceo, quando o asteróide caiu, haviam pterodáctilos do tamanho de caças de guerra — disse Brusatte.