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segunda-feira, 12 de abril de 2021

REPORTAGEM "AS 10 IGREJAS IMPERDÍVEIS DE MINAS GERAIS" INCLUI A IGREJA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DE BREJO DO AMPARO NO MUNICÍPIO DE JANUÁRIA. EM 2010 REGISTRAMOS ESSA JÓIA EM COMPLETO ABANDONO

SALVEM A IGREJA DO ROSÁRIO EM BREJO DO AMPARO- JANUÁRIA MG************* terça-feira, 24 de agosto de 2010 https://redeccom.blogspot.com/2010/08/salvem-igreja-do-rosario-em-brejo-do.html***Edição Laboratório da Agência Escola de Expressão e Comunicação Comunitária/Rede Comunitária de Comunicação *************https://redeccom.blogspot.com/2012/08/salvem-igreja-do-rosario-em-brejo-do.html
Em suas andanças pelo sertão do norte mineiro com a exposição Folias, Foliões e seus Instrumentos Musicais, o produtor cultural Antonio Raposo deparou-se com a Igreja Nossa Senhora do Rosário, construída no século dezoito em Brejo do Amparo, hoje município de Januária. Apesar de ser tombada pelo IEPHA, este valioso monumento de nossa história encontra-se em lamentável estado de abandono. O depoimento de Anderson César. do Jornal "O Barranqueiro", que conhece a igreja e toda a sua história e é militante na luta para sua conservação e apreciação patrimonial e histórica, relata a importância da edificação: "Trata-se de uma igreja de meados do século XVIII, construída pelo mestre de campo Januário Cardoso na região de Brejo do Amparo. O prédio é tombado pelo IEPHA (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais). Não podemos permitir que uma substancial prova de nossa formação histórica continue a míngua, relegado às intempéries do tempo e do esquecimento. Vamos salvar a igreja de N.S. do Rosário".
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Arte, história e religiosidade: 10 igrejas imperdíveis de Minas Gerais Minas Gerais é sinônimo de lindas igrejas. Neste estado do Sudeste do Brasil, há uma enorme diversidade de templos cristãos que se destacam por sua beleza arquitetônica, importância histórica e relevância artística. Mas quais destas edificações poderiam entrar no top 10 das igrejas mais importantes do território mineiro? Viagem por Minas Gerais A tradição e os belos campos que dão origem aos cafés especiais; veja fotos Além de Ouro Preto e Tiradentes, Minas Gerais reúne mais cidades históricas A tradição das bonecas de cerâmica une gerações no Vale do Jequitinhonha Para responder esta questão, Nossa conversou com Michele Arroyo, presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), que indicou as igrejas que, para ela, estão entre as mais relevantes de seu estado. E as escolhas de Michele não se limitaram às famosas construções religiosas de cidades turísticas como Ouro Preto. Quis indicar algumas igrejas óbvias e outras que não são tão conhecidas. A ideia é estimular o conhecimento de um patrimônio muito diverso que há em Minas", diz ela. Igreja de São Francisco de Assis *** Foto: Izabel Chumbinho/Iepha MG
Igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto Segundo a estudiosa, esta igreja é a primeira manifestação do Aleijadinho em uma edificação como um todo e quando o reconhecem não apenas como um artista que ornamentava os altares e frontões das igrejas, mas também como alguém que poderia atuar como arquiteto. Esta arquitetura barroca vai, inclusive, inspirar Oscar Niemeyer na projeção da Igreja de São Francisco de Assis no Conjunto da Pampulha, em Belo Horizonte. "A Igreja de São Francisco de Assis de Ouro Preto é belíssima e tem um conjunto arquitetônico e artístico que marca a importância do barroco mineiro como uma cultura genuína do Brasil. Ninguém pode passar por Ouro Pretosem conhecê-la", recomenda Michele.
Igreja de Nossa Senhora do Rosário, no distrito de Brejo do Amparo, parte do município de Januária Igreja de Nossa Senhora do Rosário Imagem: Divulgação/Iepha MG Ela é, provavelmente, uma das igrejas mais antigas de Minas Gerais — segundo o Iepha, o templo "tem uma inscrição de 1688, presumivelmente ligada à construção de uma primeira capela". É uma obra que sofreu influência da arquitetura do interior baiano, pois, na região, está o rio São Francisco, que liga Minas à Bahia. Não tem a monumentalidade das igrejas de Ouro Preto, e conta com uma espécie de varanda em sua lateral. A igreja ficou fechada por mais de 20 anos por causa de um problema estrutural, mas foi restaurada recentemente.
Igreja de Nossa Senhora do Rosário *** "Durante a restauração, a gente descobriu, através da limpeza de suas pinturas, que a devoção original da igreja era para Nossa Senhora do Amparo. Conversamos com a comunidade local e resolvemos manter a decoração relacionada à Nossa Senhora do Amparo junto com as referências à Nossa Senhora do Rosário", conta Michele. Capela de Nossa Senhora das Mercês, no povoado de Bento Rodrigues, parte do município de Mariana
Capela de Nossa Senhora das Mercês Imagem: Divulgação/Iepha MG****** É uma das capelas tradicionais do interior de Minas Gerais e que recebeu um tombamento pelo Iepha em 2018. Ela está na região onde ocorreu o rompimento da barragem da Samarco, em 2015, e seu tombamento teve um valor simbólico, não apenas por causa de sua importância arquitetônica, mas porque representa a resistência e a resiliência daquela população, que perdeu tudo. Não há data precisa de sua construção — provavelmente ocorrida entre 1750 e 1820 —, mas ela tem todas as características barrocas desta arquitetura bastante tradicional do interior de Minas Gerais, das capelas construídas no entorno de grandes cidades que cresceram com a mineração. Michele conta que a igreja vai passar por um processo de restauração e que ainda não está aberta a visitas. Capela de Nossa Senhora do Rosário, no município de Chapada do Norte
Capela de Nossa Senhora do Rosário Imagem: Izabel Chumbinho/Iepha MG Esta é uma capela muito especial na região do Jequitinhonha e remete ao século 18. Apesar de sua simplicidade, abriga uma das festas religiosas mais importantes de Minas Gerais: a Festa de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, que recebe milhares de pessoas e é regada por muita devoção e muita comida tradicional. "A capela também mostra que o patrimônio cultural de Minas não está representado apenas em sua materialidade, ou seja, em suas igrejas, arquitetura e elementos artísticos, mas também nas tradições mantidas vivas pelas comunidades", opina Michele. Igreja Matriz de Santo Antônio, no município de Grão Mogol
Igreja Matriz de Santo Antônio Imagem: Divulgação/Iepha MG***No norte de Minas Gerais, o núcleo histórico de Grão Mogol é um lugar protegido pelo Iepha e que conta a história do ciclo de mineração das pedras preciosas, mais especificamente o diamante. A igreja é toda construída em pedra, um material que também era o sistema construtivo das residências da área. A obra mostra como temos sistemas construtivos diferentes em Minas Gerais, em função dos materiais que as pessoas encontravam na natureza ao seu redor *****Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Prazeres, no distrito de Milho Verde, parte do município de Serro
Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Prazeres Imagem: Divulgação/Secretaria de Turismo de Serro.***Esta igreja representa as pequenas vilas localizadas no entorno de núcleos urbanos maiores de Minas Gerais, como Serro e Diamantina. Milho Verde é um destino conhecido por suas belezas naturais e por seu núcleo arquitetônico onde se destaca esta igreja, que é um exemplar do barroco mineiro preservado em sua integridade, tanto em sua estrutura física como nos elementos artísticos que compõem seu interior, como os afrescos. "E lá nasceu a famosa Chica da Silva. Ela provavelmente foi batizada nesta igreja", recorda a profissional*** Igreja de São Francisco de Assis (Igreja da Pampulha), em Belo Horizonte div class="separator" style="clear: both;">
Igreja de São Francisco de Assis (Igreja da Pampulha), em Belo Horizonte Imagem: Getty Images.a***Faz parte do Conjunto Arquitetônico da Pampulha, que é seminal para o desenvolvimento de uma arquitetura moderna na América Latina e Patrimônio Mundial pela Unesco. Em seu projeto, Oscar Niemeyer buscou um diálogo com os modernistas de 1922, um movimento que queria dar valor à cultura genuína do Brasil. Michele aponta que a igreja traz características das capelas de Minas Gerais, com muitos elementos do barroco mineiro, mas transformando isso em arquitetura moderna. Igreja do Espírito Santo do Cerrado, no município de Uberlândia
Igreja do Espírito Santo do Cerrado Imagem: Divulgação/Iepha MG***"Esta igreja foi escolhida para entrar na lista por ter seu projeto assinado pela Lina Bo Bardi, referência na arquitetura moderna brasileira", entrega Michele. Ela projetou esta igreja de Uberlândia em 1975 e mostra a evolução da nossa arquitetura moderna. A obra chama a atenção por seus traços simples, mas por ser, ao mesmo tempo, plasticamente belíssima. E muita gente não sabe que, em Minas Gerais, a gente tem uma igreja projetada pela Lina Bo Bardi.***Capela do Sagrado Coração de Jesus, no povoado de Biribiri, parte do município de Diamantina
Capela do Sagrado Coração de Jesus Imagem: Leandro Cardoso/Iepha MG***Poderiam ser escolhidas várias outras igrejas de Diamantina, porque o patrimônio arquitetônico e religioso da cidade fala de um lugar do barroco mineiro que é extremamente importante. Mas esta capela revela uma outra história de Diamantina. Biribiri abrigava uma fábrica de tecidos, do final do século 19. Junto a ela, foi construída uma vila para a residência dos operários e operárias da empresa. E, na vila, há esta capela. A fábrica foi fechada em meados do século 20 e este conjunto arquitetônico ficou perdido durante muito tempo, virando uma espécie de cidade fantasma. Mas, aos poucos, a comunidade local foi recuperando este patrimônio. A capelinha foi toda restaurada e, atualmente, Biribiri é um lugar rodeado por uma paisagem natural.***Igreja Matriz de Nossa Senhora Aparecida, no distrito de Córregos, no município de Conceição do Mato Dentro
Igreja Matriz de Nossa Senhora Aparecida Imagem: Divulgação/Iepha MG***Esta igreja é do século 18, abriga um órgão e tem uma centralidade muito grande neste núcleo histórico. Ela é rodeada por um gramado verdinho e por um muro de pedras. E, além da sua imponência dentro de Córregos, a igreja tem elementos artísticos muito importantes", diz a especialista. A Igreja Matriz de Nossa Senhora Aparecida começará a ser restaurada no segundo semestre deste ano.

terça-feira, 6 de abril de 2021

Arroz de Carreteiro no disco de arado

Ingredientes: - 200g de bacon - 200g de Carne Seca - 400g de pernil de porco temperado com alho, limão e sal - 400g de linguiça calabresa (da fininha) - 1/2 quilo de arroz - 4 xícaras de água - 1 cubos de caldo de carne - 4 colheres de azeite - 1 cenoura grande ralada - 1 cebola média picada - 1 cabeça de alho picada - 1 copo de vagem - 1 copo de ervilha - 1 copo de milho cozido - 1/2 copo de azeitona - 1/2 copo de pimentão vermelho picado - Cheiro-verde a gosto - Torresmo frito a gosto
Modo de preparo - Coloque o azeite na frigideira grande. - Frite cada uma das carnes e coloque-as no canto da frigideira: Contra Filé, Bacon, Carne de Seca, Pernil e linguiça calabresa. - Dê uma leve fritada na mistura de cebola, alho e cenoura e junte-a com as carnes na lateral da frigideira. - Passe rapidamente a mistura de ervilha, milho, vagem, azeitona e pimentão no azeite - Misture com os outros ingredientes. - Coloque o arroz pré cozido no meio da panela e adicione a mistura de água quente com caldo de carne. Mexa sempre para o arroz não secar. - Cozinhe o arroz em fogo baixo, sem tampar a frigideira. - Misture todos os ingredientes. - Enfeite com ovo cozido, pimentão, cheiro-verde e torresmo.
Por fim, cubra a frigideira com papel laminado, por 10 minutos. Após esse tempo, sirva à vontade! Fotografias e receita enviada por Marlon Arantes de Aiuruoca MGArroz de Carreteiro no disco de arado: Ingredientes:  - 200g de bacon - 200g de Carne Seca - 400g de pernil de porco temperado com alho, limão e sal - 400g de linguiça cal...

Conheça Januária

Conheça Januária: É um dos berços da formação do Norte de Minas. É o terceiro maior município do norte-mineiro e o 54º maior do estado, sendo um dos pólos educacionais da região, contando com campus do IFNMG, Unimontes, Unopar, Unip, FUNAM e Funorte Campus Januária, atraindo estudantes da região, principalmente do Médio São Francisco, o que movimenta a economia da cidade que tem ainda como atividades econômicas pequenos comércios, indústrias familiares, atividades agropecuárias, artesanato e pequenas fábricas artesanais de beneficiamento do pequi. Situada no Norte de Minas, Januária está à margem esquerda do Rio São Francisco, fazendo divisa com os municípios de Chapada Gaúcha, São Francisco, Pedras de Maria da Cruz, Itacarambi, Bonito de Minas, Cônego Marinho e estado da Bahia. (foto acima de Thelmo Lins mostrando a arquitetura em estilo eclética da cidade) Conta com uma população de 67.742 habitantes, segundo o IBGE, em 2019.
É o terceiro maior município do norte-mineiro e o 54º maior do estado, sendo um dos pólos educacionais da região, contando com campus do IFNMG, Unimontes, Unopar, Unip, FUNAM e Funorte Campus Januária, atraindo estudantes da região, principalmente do Médio São Francisco, o que movimenta a economia da cidade que tem ainda como atividades econômicas pequenos comércios, indústrias familiares, atividades agropecuárias, artesanato (na foto acima de Thelmo Lins) e pequenas fábricas artesanais de beneficiamento do pequi, fruto nativo do Cerrado muito apreciado no Norte de Minas. Das pequenas fábricas de Januária se extraí o óleo, a castanha e se prepara a polpa do pequi, com os produtos sendo vendidos nas feiras e Mercado Municipal da cidade. Sua origem data do século XIX, tendo sido fundada em 7 de outubro de 1860, mas a origem de seu nome, não é conclusiva. Segundo tradição oral, o nome foi em homenagem a Januário Cardoso de Almeida, um dos mais antigos moradores da região, proprietário da fazenda Itapiraçaba, onde está hoje a cidade. Outra versão popular e a mais aceita diz que vivia na região, a beira do Rio São Francisco, uma escrava de nome Januária. Fugindo do cativeiro, se estabeleceu na região, montando uma modesta estalagem para atender barqueiros e tropeiros que passavam pela região. Em torno da modesta estalagem, um pequeno casario foi se formando com o local sendo chamado de Januária. Há quem diga ainda que o nome da cidade é em homenagem a filha do Imperador Dom Pedro II, a princesa Januária.O curioso é que um de seus mais importantes distritos, Brejo do Amparo, foi uma das primeiras povoações de Minas Gerais, surgindo bem antes da cidade, no final do século XVII, por volta de 1660, com a chegada de bandeirantes à região. (na foto acima de Pingo Sales o distrito e sua nova matriz)
Brejo do Amparo guarda ainda relíquias dos tempos dos bandeirantes, em destaque para a Igreja da Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, datada de 1688 (na foto acima de Pingo Sales), construída pelos jesuítas, onde existia um quilombo. Foi o segundo templo erguido em Minas Gerais. Uma construção simples, numa região ainda recém habitada, mas de grande importância histórica para Minas Gerais. Brejo do Amparo guarda um belo casario em estilo colonial e belezas naturais com trilhas e paisagens belíssimas, como a Gruta dos Anjos. É no distrito que é produzido a famosa cachaça de Januária, considerada uma das melhores do Brasil. O visitante pode conhecer os mais de 30 engenhos de cana da região, com o privilégio de poder conhecer todo o processo de produção da famosa bebida brasileira, além de poder degustá-la diretamente da fonte.
Por estar às margens do Rio São Francisco, conta com muitas praias fluviais formadas ao longo do trecho, tendo Januária sido ao longo de sua existência, uma importante rota comercial pelas águas do Rio São Francisco. Ainda hoje, o Velho Chico é de grande importância econômica para a cidade, graças ao turismo e a pesca, de onde várias famílias tiram seus sustentos. (como podem ver nas fotos acima de Thelmo Lins e abaixo de Pingo Sales, praia fluvial e pescadores)
Destaca-se ainda na região de Januária, grutas de calcário, sendo que em algumas são encontradas a presença de civilizações antigas, com pinturas rupestres em seu interior (na foto abaixo de Thelmo Lins). Parte do Parque Nacional das Cavernas do Peruaçu estão presentes no município de Januária, e ainda nos municípios vizinhos de Itacarambi e São João das Missões. A área total do parque é de 56.400 hectares e conta com impressionantes cavernas, com formações rochosas variadas e com estalactites e estalagmites impressionantes, além de fauna e flora preservadas. (foto abaixo de Tom Alves/tomalalves.com.br) Januária, como um dos berços da formação do Norte de Minas, guarda relíquias arquitetônicas e culturais. Seu casario guarda traços do barroco colonial e em sua maioria, do estilo eclético do início do século XX, podendo esse charmoso e atraente estilo arquitetônico ser observado no centro da cidade e principalmente na avenida São Francisco e ruas transversais. (foto abaixo de Thelmo Lins)
Terra de gente simples, hospitaleira e talentosos, desde os primórdios de seu povoamento. Januária produz excelentes peças de artesanatos usando matéria prima natural, da própria região, de acordo com a criatividade de cada artesão. É uma tradição que vem de gerações, que resiste ao longo dos tempos, graças ao talento de seus artesãos que produzem peças valiosas que decoram ambientes por todo o país e até em outros países.
No trabalho dos artesãos, são usados o barro, fibras vegetais, madeira, flandres ou folha de zinco, couro, algodão, todos da região. Os artistas expõem seus trabalhos na Casa do Artesão, Casa da Memória, Mercado Municipal e no Centro de Artesanato (na foto acima de Pingo Sales).
O município se desta ainda pela sua culinária, principalmente os pratos feitos com o pequi (foto acima do Eduardo Gomes), já que a fruta é abundante na região e os pratos feitos com peixes do Rio São Francisco. É uma culinária valiosíssima, tendo como destaque o arroz com pequi, pequi com frango e mandioca, carne de sol, moqueca de surubim, dourado assado, pão de queijo, angu com quiabo, paçoca, papudo, manué, galinha ao molho pardo, feijão tropeiro com torresmo, farofa de pequi, beiju, rapadura, panelada, picado de arroz, além de doces e licores feitos com os frutos típicos do nosso Cerrado e da região como o jenipapo, buriti, cagaita, umbu, pinha, tamarindo, coquinho, caju, cajuí, maxixe, cabeça-de-nego (araticum), babaçu, fava-d'anta, anajá, banana-caturra, dentre outros frutos.
Como em todos os municípios mineiros, o folclore januariense é muito expressivo, com destaque para as Cavalhadas, Folia de Reis, Pastorinhas, Reisado, além de manifestações teatrais e outros eventos folclóricos. (na foto acima, de Pingo Sales, Reis de Bois de Reis de Brejo do Amparo). Além dos festejos folclóricos, os principais eventos religiosos estão presentes no município, como Semana Santa, Corpus Christi, além dos festejos da Santa Cruz que acontece em maio, um dos mais importantes eventos religiosos de Januária, com celebrações, novena, procissão, missa festiva, leilão e apresentações folclóricas com eleição do festeiro do ano seguinte.

Conheça Januária

Conheça Januária: É um dos berços da formação do Norte de Minas. É o terceiro maior município do norte-mineiro e o 54º maior do estado, sendo um dos pólos educacionais da região, contando com campus do IFNMG, Unimontes, Unopar, Unip, FUNAM e Funorte Campus Januária, atraindo estudantes da região, principalmente do Médio São Francisco, o que movimenta a economia da cidade que tem ainda como atividades econômicas pequenos comércios, indústrias familiares, atividades agropecuárias, artesanato e pequenas fábricas artesanais de beneficiamento do pequi.