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quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

. "Globo Repórter" desta sexta-feira (6/12) explora cultivo de frutos do Cerrado

 "Globo Repórter" desta sexta-feira (6/12) explora cultivo de frutos do Cerrado  

O repórter Pedro Figueiredo visita sítio localizado a 80km de Brasília para mostrar o casal que transforma frutos do Cerrado em produtos para vendas no Ceasa da capital do país. Programa também explora frutos da terra e do mar de outras regiões

Repórter Pedro Figueiredo, em cena do x  Repórter Pedro Figueiredo, em cena do "Globo Repórter" - (crédito: Reprodução) 
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Repórter Pedro Figueiredo, em cena do x  Repórter Pedro Figueiredo, em cena do "Globo Repórter" - (crédito: Reprodução) 

Em uma jornada pelos sabores e cores da gastronomia brasileira, destacando a riqueza culinária que se espalha pelo país, o Globo Repórter desta sexta-feira (6/12) promete dar água na boca. O programa viaja pelas cinco regiões do Brasil e mostra os frutos da terra e do mar que, além de renderem ótimas receitas, se transformam em fonte de renda para os brasileiros. Com reportagens feitas por jornalistas da Globo em Minas Gerais e em Brasília e das afiliadas do Pará, Bahia, Ceará e Santa Catarina, o Globo Repórter explora desde a tradicional tapioca até os sabores únicos do cerrado e do litoral brasileiro.    

Em Goiás, Dona Ana e Seu Zilas, extrativistas dedicados, cultivam uma variedade de frutas do Cerrado em seu sítio, a 80km de Brasília. Eles processam essas frutas em sucos, biscoitos, geleias e licores, e vendem seus produtos no Ceasa de Brasília. No programa, o repórter Pedro Figueiredo visita o sítio e mostra as frutas no pé e o processo de produção  PUBLICIDADE  “Foi um privilégio participar do Globo Repórter e conhecer os guardiões de um dos nossos biomas mais potentes: o Cerrado. Muitos brasileiros não sabem da força e da vida que essa terra vermelha nos traz. O Cerrado é a savana mais biodiversa do mundo, riquíssimo em espécies que só tem aqui e com sabores únicos. Dona Ana e Seu Zilas são símbolos da força do povo do centro-oeste e de como é possível valorizar as riquezas com a cara e a diversidade do nosso país”, garante Pedro Figueiredo, que faz sua estreia no programa.   00:00/02:06 TruvPreservação ao Cerrado depende de recomposição ambiental, diz gerente da Emater Pela primeira vez, Cerrado ultrapassa Amazônia em área desmatada Apaixonados por pequi esperam a chegada do fruto sem espinhos Outras regiões Na cozinha paraense, uma das mais ricas do país, a repórter Jalília Messias mostra como é feita a extração do tucupi, um molho único extraído da mandioca, e fala sobre o tacacá, um lanche de rua popular no Pará. Jalília vai a uma comunidade quilombola e acompanha a produção artesanal do tucupi, tradição aprendida com os índios.  Já na Bahia, a repórter Camila Marinho registra como é feita a extração artesanal da goma da tapioca e os diversos produtos derivados como o beiju, bolo de tapioca, cuscuz de tapioca e canudinho de tapioca, famosos na região.  As Mestras de Igarapé, um grupo de sete mulheres que participam de uma associação de cozinheiras em Minas Gerais, são responsáveis por preservar a culinária mineira. No programa desta sexta-feira, a repórter Larissa Carvalho conhece essas cozinheiras e lê algumas de suas receitas, todas escritas à mão em livros de família com vários anos de história.  No Ceará, a repórter Aline Oliveira conhece o projeto dos Quintais Gastronômicos, nascido da união de mulheres apaixonadas por cozinhar que transformaram os quintais de suas casas em restaurantes especializados em frutos do mar e comida regional.  Aos 79 anos, Dona Zenaide é a primeira mulher pescadora da comunidade de Pântano do Sul, em Florianópolis. Ao repórter Jean Raupp, ela conta que aprendeu a pescar com o pai e a cozinhar com a mãe, e hoje encara seu restaurante como um grande navio onde é a capitã

 informações da TV Globo

quinta-feira, 28 de março de 2024

Governo monta força-tarefa para conter desmatamento no Cerrado

 

Governo monta força-tarefa para conter desmatamento no Cerrado

Reunião com governadores definiu unificação de base de dados

Desmatamento no Cerrado
Desmatamento no Cerrado (Foto: José Cícero/Agência Pública)

Agência Brasil - A preocupação com o avanço do desmatamento no Cerrado, na contramão do que acontece na Amazônia, mobilizou a criação de uma força-tarefa do governo federal com sete estados, mais o Distrito Federal, que detêm porções do segundo maior bioma brasileiro, que ocupa 25% do território nacional. A inciativa é parte dos desdobramentos do Plano de Ação Contra o Desmatamento do Cerrado (PPCerrado), que foi retomado no ano passado.

Uma reunião no Palácio do Planalto, coordenada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, na tarde desta quarta-feira (27), contou com a participação dos governadores Carlos Brandão (Maranhão), Romeu Zema (Minas Gerais), Ronaldo Caiado (Goiás), Mauro Mendes (Mato Grosso), Eduardo Riedel (Mato Grosso do Sul), Wanderlei Barbosa (Tocantins), da vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão; e do secretário de Meio Ambiente da Bahia, Eduardo Sodré.

Também participaram da agenda os ministros Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro; a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva; a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet; e a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos.

"Na Amazônia, o governo federal tem um poder de ação muito maior. No Cerrado, são os estados que têm um poder de ação maior", afirmou a ministra Marina Silva a jornalistas, após o encontro. "A grande participação de governadores é uma demonstração de que o problema será resolvido, em um pacto que envolve o governo federal, os governos estaduais, envolve o setor produtivo, a sociedade civil e a comunidade científica", acrescentou.

Além da criação de uma força-tarefa com a participação direta dos próprios governadores, as ações propostas incluem um trabalho de unificação das bases de dados dos estados com o governo federal.

A ideia é retomar a alimentação do Cadastro Ambiental Rural (CAR), que foi enfraquecido no governo anterior, levando os estados a desenvolverem suas próprias plataformas de acompanhamento da situação dos imóveis rurais, segundo o governo federal. Além da unificação e cruzamento de informações, de acordo com a Casa Civil, um grupo de trabalho entre ministros e governadores se reunirá periodicamente para acompanhar os dados e tomar decisões.

Fonte de 40% da água doce do país, o Cerrado teve um aumento de 19% nos alertas de desmatamento no mês passado, na comparação com fevereiro de 2023. O bioma perdeu 3.798 quilômetros quadrados (km²) de vegetação nativa, no acumulado de agosto de 2023 a fevereiro deste ano, de acordo com o monitoramento feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A situação é mais grave e preocupante na região dos estados do Maranhão, de Tocantins, do Piauí e da Bahia - área conhecida pela sigla Matopiba, apontada como a nova fronteira agrícola do país. Quase 75% do desmatamento no Cerrado ocorre nesses quatro estados. Dos 52 municípios responsáveis por metade dos desmatamentos, 50 deles estão no Matopiba.

Durante a reunião, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima fez um alerta sobre os impactos de décadas de degradação do solo com desmatamento, além dos efeitos das mudanças climáticas.

"Estamos observando uma mudança no regime de chuvas, sobretudo naquela região ali do Matopiba, uma diminuição no volume de água dos rios, na vazão dos rios, algo em torno de 19 mil metros cúbicos por segundo (m³/s) e outros problemas que podem criar graves situações em relação aos processos econômicos para a agricultura familiar, para o agronegócio", destacou Marina Silva. A ministra também falou sobre um processo sem precedentes de desertificação de áreas próximas ao Cerrado.

A pasta do Meio Ambiente informou que o apoio dos estados na força-tarefa pode garantir a liberação de recursos do Fundo Amazônia para financiar ações, considerando que até 20% dos recursos podem ser aplicados em medida de monitoramento e controle em outros biomas.